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Como Encontrar um Consolo na Catástrofe

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Parece que vivemos na época da ansiedade. Pandemia, turbulência econômica, novas tecnologias disruptivas, um clima geopolítico fragmentado e a rapidez da vida moderna se unem para tornar o momento presente peculiarmente instável. Não é de se espantar que muitos de nós tenham uma sensação permanente e paralisante de pânico e dúvida.

No entanto, esta percepção obscurece uma verdade crucial. Embora a modernidade tenha dado muitas válvulas de escape para as nossas preocupações, ela não é a causa delas. Na verdade, longe de ser um novo fenômeno ou uma aberração psicológica, a ansiedade é nosso estado padrão.

Somos seres intensamente vulneráveis vivendo em um universo aleatório e indiferente. Descendemos de uma longa linhagem de angustiados, como resultado de um processo de seleção natural que favorece os cautelosos e os prudentes. Nossa noção de conforto e autoestima depende do amor de pessoas que não podemos controlar ou mesmo entender realmente. Isso é verdade há milênios e continuará sendo enquanto nossa espécie sobreviver.

A atitude mais importante para lidar com a ansiedade é a aceitação. A ansiedade não é um sinal de que há algo de errado conosco; é apenas uma prova de que estamos vivos. Portanto, não deveríamos tentar travar uma guerra, mas sim fazer as pazes com ela, diminuindo seu impacto ao nos ajustarmos à sua presença constante.

Como Encontrar um Consolo na Catástrofe

 1 – Pense na causa específica de sua ansiedade atual – uma avaliação de desempenho que se aproxima, um saldo negativo na conta ou um encontro com um estranho, por exemplo. Tente resumir isso em uma única frase.

2 – Pense no pior cenário possível que poderia resultar – ser demitido, ficar na miséria ou acabar sozinho e sem amor. Use a sua imaginação para tangibilizar o seu medo.

3 – Finalmente, como uma forma de diminuir o medo associado a esse cenário, pense:

_ Em como isso é espantosamente improvável de acontecer; e

_ Que, se acontecesse, não seria o fim do mundo. A vida seguiria em frente como sempre e que, mesmo se reduzido à mais insignificante das circunstâncias, você inevitavelmente encontraria um jeito de sobreviver.

 

Texto da The School of Life

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By The School of Life

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