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Uma Abordagem Terapêutica da Arte

Uma Abordagem Terapêutica da Arte

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Para a maioria de nós, é natural pensar na música como algo terapêutico. Sem treino, quase todos somos DJs da nossa própria alma, hábeis em escolher músicas que nos animam ou mudam o nosso humor para melhor. Ainda assim, poucos pensam em recorrer a outros tipos de artes para esse tipo de assistência as suas vidas emocionais, como a pintura ou a escultura. Não temos playlists das nossas imagens preferidas no celular, nem montamos nossa galeria particular no computador. A ideia de custo e o prestígio da arte, normalmente, nos afastam desses passos. A forma como a arte é apresentada, em geral, não nos convida a entrar em contato com as obras.

Nas solenes galerias dos museus, que ainda são o lugar onde a maioria percebe pistas de como se comportar em torno da arte, muitos de nós ficamos, no fundo, um pouco perdidos. Em alguns casos, a loja de brindes nos parece mais útil. Pode ser mais fácil ter interesse pelo cartão postal do que pela imagem original que nele está representada. Por meio da legenda, tomamos conhecimento sobre algumas datas importantes, a origem e, talvez, uma explicação um pouco mais profunda, mas isso realmente poderia ser importante para mim? Para que a arte deveria servir?

Pode parecer difícil encontrar uma resposta para pergunta “para que a arte serve?”. Mas deveríamos avaliar isso com mais cautela. Afinal, se a arte é merecedora do seu enorme prestígio, deveria ser capaz de declarar seu propósito a nós de uma forma relativamente simples. Aqui na TSOL, acreditamos que a arte é, essencialmente, um meio terapêutico, assim como a música. Ela também é um veículo pelo qual conseguimos fazer coisas como recuperar a esperança, dignificar o sofrimento, desenvolver empatia, rir, questionar, nutrir uma sensação de comunhão com os outros e recobrar um senso de justiça e idealismo político.

No entanto, para que a arte faça qualquer uma dessas coisas por nós, precisamos abordá-la do jeito certo. Ela precisa ser emoldurada, não de acordo com os critérios da história da arte – por mais interessantes que possam ser -, mas sim de acordo com um método psicológico que nos convida a alinhar nossos “eus” mais profundos com as obras de arte.

Texto da The School of Life

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By The School of Life

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