09/02/2022
Relacionamentos
Uma declaração para o futuro do nosso relacionamento
O indicador mais certeiro do sucesso de um relacionamento não é a ausência ou existência de brigas, momentos de raiva, períodos de solidão ou casos de traição; é, muito simplesmente, se duas pessoas querem ou não estar juntas.
Caso queiram, e saibam que isso vale tanto para si mesmas quanto para a outra pessoa, praticamente qualquer obstáculo pode ser superado. O atual estado fragmentado de um relacionamento nunca é suficiente para condená-lo. Dizer, no calor de uma discussão, que você odeia o outro e quer pedir o divórcio na manhã seguinte (ou pior) não significa absolutamente nada. Tudo o que importa é a intenção concreta fundamental que a pessoa tem no coração e que, surpreendentemente, não compartilha nem com sua cara metade, nem consigo mesma… até ser tarde demais.
Portanto, como um prelúdio à consulta a qualquer exercício específico neste livro, queremos que você considere se pode ou não assinar uma declaração. Estamos interessados em intenções, não em ações (por enquanto). Se você conseguir se comprometer com estas palavras, não importa quantas discussões tenham, o quanto difícil seja a intimidade, quantas palavras duras vocês digam em um momento de raiva – metade da batalha já foi conquistada:
Ainda te amo e quero ficar com você.
Nós dois somos responsáveis pelos problemas que enfrentamos.
Nenhum de nós é perfeito. Ambos trazemos problemas e defeitos profundos ao relacionamento – muitos deles vindos da infância, que são extremamente difíceis de notar, mudar e encarar. Faremos o melhor que pudermos, mas se não conseguirmos lidar com alguns passos, ao menos gostaríamos de confessar que, como todo mundo, somos um pouco loucos e lamentamos muito por isso. É assim que somos. Sabemos que trouxemos problemas para a vida um do outro. Mais uma vez, desculpe.
Queremos que as coisas melhorem entre nós porque nos importamos profundamente um com o outro, apesar de tudo. Ainda nos admiramos.
Para que as coisas melhorem, nós dois precisaremos ser modestos e um tanto humildes.
Precisaremos abrir mão de algumas posturas muito arraigadas. Teremos, nós dois, de abrir mão do prazer de sentir que estamos certos.
O trabalho que faremos juntos não será rápido e, em alguns momentos, será doloroso, mas estamos comprometidos em nos interessarmos um pelo outro, reconhecer erros e ouvir verdades incômodas. Tentaremos não ficar irritados e, quando inevitavelmente ficarmos, tentaremos entender isso e pegar leve um com o outro.
Nunca seremos perfeitos.
Queremos que o amor funcione para nós. O fato de não ter sido muito simples até agora apenas indica que o que estamos tentando fazer realmente é muito difícil. Realmente nos amamos, pelo menos por alguns momentos. Queremos que isto dê certo.
Veja o nosso calendário completo aqui e saiba mais sobre nossa Terapia de Casal.