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O Trabalho Autêntico 2

O Trabalho Autêntico 2

Dedicamos grandes partes de nosso tempo aqui na Terra ao trabalho e queremos que nossa carreira seja boa, mas diversos problemas podem atrapalhar nossa vida profissional: podemos enfrentar colegas que mais parecem rivais, chefes frios, economia turbulenta, salário baixo. Vemos os outros avançarem, mas nos sentimos inseguros quanto a como progredir para conquistar um trabalho autêntico.

Precisamos focar em uma área específica, mas fundamental, do sofrimento que ocorre com relação ao trabalho: a sensação de que temos um potencial maior dentro de nós que não identificamos adequadamente ou conseguimos colocar no centro de nossa carreira – ou, em outras palavras, a autorrealização parece indisponível no que diz respeito a nossos empregos. Nós nos sentimos uma fraude e frustrados.

O que queremos dizer com autorrealização e a busca por um trabalho autêntico? Acreditamos ter dentro de nós diversos talentos e habilidades inatos profundamente embrenhados em nossa personalidade: o que chamamos de nosso “potencial”.

Entretanto, ele não se exibe com clareza suficiente para nós e podemos facilmente confundir sua verdadeira natureza. Uma vida profissional autêntica depende de compreender nosso potencial de forma oportuna. Dito de outra forma: estamos basicamente sozinhos nesta tarefa.

Uma vida autorrealizada é aquela em que temos a chance de entender esse potencial e expressá-lo no mundo. Ele se tornou uma atividade ou um objeto que os outros podem ver, que pode agradá-los, conquistar seu interesse e aprovação, e também pode nos ajudar a ganhar dinheiro. O que estava lá no fundo foi “realizado” no mundo.

Nem todos estão interessados em autorrealização em torno do trabalho. Muitas pessoas não sentem que seu emprego precisa refletir ou expressar quem elas são, que precisa haver esta conexão íntima entre seu “eu profundo” e seu trabalho. Esta é, de certa forma, uma enorme vantagem. Isso dá a elas liberdade para escolher entre diversas careiras: livres da necessidade de perguntar tão limitadamente o que se adequaria a seu “eu profundo”, elas podem simplesmente ser guiadas pelo que está disponível, algo em que elas já sabem ser boas e que pode pagar bem e oferecer bons benefícios. Além disso, não precisam gastar muito tempo questionando introspectivamente o que querem fazer: não precisam entender seu eu profundo muito bem, porque não estão interessadas em empregá-lo no trabalho.

Entretanto, a pessoa que quer um emprego que reflita quem ela é, que quer um trabalho autêntico e autorrealizador, enfrenta uma tarefa a mais:

Seu trabalho deve atender às necessidades da alma e permitir que você se sustente.

Confira no nosso calendário as aulas referentes a Carreira e Trabalho.

https://www.theschooloflife.com/saopaulo/calendario/

Texto do The Book of Life

Tradução Lígia Fonseca

By The School of Life

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