Nossas sociedades têm um enorme apreço coletivo pela educação, com mecanismos extraordinários para aprendermos todas as profissões. Educamos pilotos, cirurgiões, advogados, cientistas, nos aprofundamos nos detalhes da língua francesa, mas ainda é notavelmente estranho imaginar que talvez seja possível – ou mesmo necessário – aprendermos sobre nosso próprio funcionamento emocional. A ideia de que possamos precisar aprender (em vez de simplesmente saber) como evitar nos fecharmos ou interpretar a nós mesmos está basicamente ausente de nosso conceito de educação.
Nossas energias estão voltadas para assuntos materiais, científicos e técnicos. Nos preocupamos com a qualidade do ensino de matemática da próxima geração e muito pouco sobre as habilidades necessárias para um bom relacionamento ou para exercitarem a gentileza.
Somos deixados sozinhos para encontrar os caminhos e as respostas das nossas complicadas mentes. Seria o mesmo que dizer que cada geração deveria redescobrir as leis da física sozinha.
O desafio à nossa frente é desmembrar a inteligência emocional em um currículo de habilidades emocionais que funcionam nas nossas vidas cotidianas, seja em casa ou no trabalho.
Deveríamos estar prontos para embarcar em um programa educativo sistemático em uma área que, por tempo demais e de forma injusta e dolorosa, pareceu ser o domínio da intuição e da sorte.
Na The School of Life acreditamos que aprender não termina quando recebemos o diploma universitário. Passamos muito tempo buscando incansavelmente ideias que podem consolar, iluminar e enriquecer nossas vidas. Entendemos que navegar por relacionamentos e carreiras é uma habilidade, não uma intuição – e estamos comprometidos a nos educarmos na arte de viver.
Artigo The School of Life
By The School of Life
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