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22 Reflexões para Renovar o Amor

22 Reflexões para Renovar o Amor

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22 Reflexões para Renovar o Amor

Às vezes, nossos relacionamentos precisam ser reiniciados. Nós nos amamos, mas muitas coisas com as quais não lidamos adequadamente se acumularam. Algumas coisas não foram ditas, ressentimentos podem ter se empilhado, a leveza foi negligenciada e há muito a expressar, mas não encontramos as palavras.

Na The School of Life acreditamos que, frequentemente, desistimos cedo demais do amor. Relacionamentos que, com a ajuda certa, poderiam ter sido “bons o suficiente” ou até mais que isso empacam pela nossa falta de habilidade de falar o que realmente está na nossa mente e ouvir com verdadeiro interesse no que o outro tem a dizer. Esta é uma ferramenta com a qual tentamos salvar o amor.

Pensando nisso, elaboramos uma lista com algumas reflexões que um casal pode discutir entre si para reabrir canais de sentimento e comunicação. As perguntas e os microtextos de apoio convidam à honestidade, confissão e abertura radical. No momento da resposta, é crucial manter um clima de gentileza extrema e calma, sem nenhum toque de moralismo ou amargura.

1. Gostaria de ser valorizado por…

Não estamos pedindo adulação. Mas, ainda que tenhamos falhas, precisamos que nossos méritos e nossas qualidades ganhem um pouco mais de importância de vez em quando. Não será um problema sermos criticados ou corrigidos se sentirmos que, às vezes, a outra pessoa demonstrar que está ciente de nossos pontos positivos. Esse gesto tende a preparar o casal para os momentos mais difíceis do relacionamento.

2. Quando não me sinto realizado na vida…

Esta é uma chance de explicar as insatisfações responsáveis por algumas de nossas maiores irritações cotidianas e estados de recolhimento; uma chance de demonstrar que quase sempre estamos tristes e ansiosos, não simplesmente somos maldosos ou ruins.

3. Quando estou chateado, preciso que você me console desta forma…

Vamos direto ao ponto: precisamos explicar o que funciona para nós e ouvir o que funciona para o outro. Assim que temos uma noção mais clara de como cada um de nós quer que o conforto seja dado, podemos tentar ajustar nosso estilo para realmente sermos bons, em vez de apenas querermos ser.

4. Quando estou em pânico, eu…

É uma ocasião para explicar nosso padrão de reação. Estamos tentando montar nosso próprio manual de tradução. É uma tentativa de fazer algumas das partes menos amáveis do nosso comportamento parecerem menos alarmantes e um pouco mais perdoáveis.

5. Eu, provavelmente, seria mais normal se isto não tivesse acontecido comigo na infância…

É tremendamente útil existir um reconhecimento, no casal, de que ambos são um pouco malucos de diversas formas. Conhecer histórias íntimas muda nossas ideias sobre atitudes irritantes ou decepcionantes do outro. É possível que você descubra que a outra pessoa esteja lutando com o legado complexo de um passado do qual você ainda não sabe o suficiente, assim como o outro pode não saber o suficiente sobre o seu.

6. O que acho irritante em você é…

Esse pode parecer um tópico maldoso. Mas, quando tratado corretamente, é a porta de entrada para mais ternura e autodesenvolvimento. Esta é uma chance de fazer algo muito raro: nivelar a crítica sem raiva. Também é uma chance de ouvir críticas com mais abertura, interpretando-as pelo que realmente podem significar: um desejo do outro de nos ajudar a crescer.

7. Acho que é difícil conviver comigo porque…

Não precisamos que as pessoas sejam perfeitas. Reconhecer onde somos inflexíveis e muito exigentes não resolverá todos os pontos de discórdia, mas pode mudar o clima de forma imensa e decisiva. Em um casal, um nunca deveria desistir de pedir desculpas ao outro pelo quanto é complicado a convivência no dia a dia.

8. Gostaria de ser perdoado por…

Nenhum relacionamento sobrevive por muito tempo sem perdão. Portanto, precisamos criar uma atmosfera em que uma admissão de culpa seja recebida com tolerância e empatia. Neste momento, não estamos pedindo para o outro passar uma borracha em tudo. Estamos simplesmente afirmando algo: que gostaríamos de ser perdoados por algumas coisas pelas quais realmente lamentamos. Vamos tentar melhorar, se tivermos a chance.

9. Adoraria que você percebesse que me magoa quando…

Não existe dor pequena ou sem importância. Se é sentida, é legítima. O que importa é que cada pessoa tenha a oportunidade de ser ouvida e definir áreas nas quais o outro a feriu mais do que ela conseguiu explicar até o momento. Este exercício não deve reacender problemas, mas sim ajudar a resolvê-los de uma vez por todas – e deve ser repetido regularmente.

10. Uma coisa um pouco estranha para mim com relação ao sexo é…

Nenhum de nós é totalmente normal com relação ao sexo. O objetivo principal no sexo é se livrar das regras e demandas da vida comum. Ele deve atender desejos e necessidades confortáveis para ambos e, se for bom, talvez seja até um pouco esquisito.

11. Como uma alternativa ao sexo, ficaria excitado se pudéssemos…

Há muita pressão para que o casal tenha um bom desempenho no sexo. O objetivo não é parar de transar para sempre, mas sim voltar a ter um clima de conquista, com imaginação e descoberta mútua, sem exigências.

12. Minhas fantasias são…

De cara, parece estranho: como vocês dois podem estar juntos há tanto tempo e um não conhecer as fantasias sexuais do outro? Por mais que possa parecer esquisito, compartilhar fantasias é essencial para nossa capacidade de excitação sexual e proximidade.

13. Uma das coisas mais difíceis de entender sobre mim é…

Às vezes, acabamos sozinhos porque há algo que sentimos ser importante sobre quem somos e que o outro parece não entender. Então, nos afastamos por presumir que ninguém nunca nos entenderá. Mas a verdade é que ninguém pode ler nossa mente. Precisamos explicar o que se passa nela. Este é o momento em que, finalmente, o outro terá tempo para nos ouvir.

14. Tenho vergonha de admitir isso, mas…

Fazemos muitas coisas que não são necessariamente terríveis, mas das quais sentimos vergonha ou constrangimento. Na nossa percepção, se admitirmos isso, poderemos parecer bobos e idiotas, então ficamos quietos. Mas lembre-se de que todos somos bobos de diversas formas. Admitir nossas próprias peculiaridades não deve ser humilhante. Isso não diminui nossas reais forças e nossos méritos. Ao se abrir, é possível que você descubra que o seu parceiro não ficará surpreso. Talvez porque ele já saiba de tudo isso ou por achar que esses detalhes supostamente ridículos, na verdade, são um tanto adoráveis.

15. Há algumas coisinhas em você que me deixam louco…

Não estamos justificando nossa irritação com pequenas coisas. Estamos explicando o que nos incomoda e, assim, reduzindo os impactos desse incômodo no relacionamento.

16. Provavelmente preciso ser gentilmente provocado por causa de…

Se vasculharmos nossas vidas, provavelmente, notaremos algumas coisas em nosso próprio comportamento que precisam ser alteradas. Não é ruim pedir para que o outro, de vez em quando, nos lembre de não fazer algo. Mas é importante que esse lembrete seja gentil, acompanhado de um sorriso, não em forma de cobrança.

17. O que me ajudaria a mudar é você…

Queremos mudar, mas não podemos fazer isso sozinhos. Precisamos da ajuda do outro e que ele se comporte de certas formas conosco. É muito bom estar com alguém ciente dos próprios defeitos e disposto a dizer o que quer superar, em vez de alguém conformado com o jeito que é.

18. Posso mudar X se você mudar Y…

A solução é que os dois lados se tornem cientes da dinâmica e prometam mutuamente ser um pouco melhores no futuro. O casal pode começar com um exercício que envolve a seguinte pergunta: “Se eu for o primeiro e admitir que posso ser horrível em alguma atitude ou comportamento, você pode se juntar a mim e admitir que é um pouco difícil em alguma área parecida?”

19. Sou grato a você por…

Precisamos escavar nossas lembranças e um ajudar o outro a ter uma visão mais justa e precisa de nossa vida juntos.

20. Eu sentiria muita falta de você em…

A questão não é tanto prever do que poderíamos sentir saudade, mas sim vermos que essas coisas estão, claro, ao nosso alcance neste exato momento: sua gentileza, sua inocência, seu jeito encantador, sua vulnerabilidade, seus momentos de grande ternura, sua humildade ou sua generosidade, por exemplo. São reconhecimentos esperando ser notados e amados adequadamente.

21. Adoraria que você se lembrasse de mim por…

O que estamos fazendo é lembrar a nós mesmos que realmente somos, de alguma forma, partes muito decentes e bem intencionadas deste relacionamento, que realmente queremos que nosso parceiro nos ame – e que, no fundo, talvez, queremos merecer esse amor.

22. Se este fosse nosso primeiro encontro, eu…

A ideia de começar de novo frequentemente é muito tentadora. Se pudéssemos deixar de lado mágoas e frustrações antigas e recomeçar com a sabedoria que temos agora… Hoje, você se conhece muito mais e entende melhor o que é estar em uma relação, se comparado a época de namoro. Como você se comportaria agora com esses conhecimentos?

O experimento de pensar no primeiro encontro nos faz ver nosso parceiro com outros olhos; e o que vemos é – claro – parte de quem ele realmente é. Estamos usando um artifício para corrigir a cegueira que vem de estar muito perto de outra pessoa por muito tempo.

Texto: The School of Life

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By The School of Life

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