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Você é um bom Solucionador de Problemas?

Você é um bom Solucionador de Problemas?

Bons solucionadores de problemas acreditam que os problemas da vida são passíveis de solução, confiam na própria capacidade de solucioná-los, aceitam que os problemas são partes inevitáveis da vida, analisam e gerenciam emoções e pensamentos negativos provocados por eventos estressantes e, finalmente, implementam estratégias planejadas para o enfrentamento de situações cotidianas.

A primeira etapa no desenvolvimento de uma solução é identificar e definir claramente o problema. Quanto mais tempo nos dedicarmos a entender a natureza da questão que estamos enfrentando, menos tempo e esforço gastaremos para resolvê-lo. Nas palavras do filósofo e pedagogo norte-americano, John Dewey, “um problema bem definido já está metade resolvido!”

Para definir e entender melhor a natureza de um problema, é necessário reunir o maior volume possível de informações sobre ele.

Nesse processo, é fundamental determinar qual informação é um fato (o que sabemos ser verdade) e qual é uma suposição (o que podemos pensar que é verdade, mas ainda não foi verificado).

Para os psicólogos Arthur Nezu, Christine Nezu e Thomas D’Zurilla, a definição precisa do problema envolve as seguintes atividades:

1. Levantar fatos importantes sobre o problema (responda a perguntas como “o quê”, “qual”, “quem”, “que”, “quando”, “onde” e “como”);

2. Separar “fatos” de “suposições”;

3. Estabelecer metas ou objetivos realistas (divida um problema complexo em outros menores, se necessário);

4. Identifique barreiras ou obstáculos aos objetivos.

O segundo passo é pensar de forma criativa na maior variedade possível de alternativas de solução para o problema. Isso aumenta nossas chances de ter uma ótima ideia, nos deixa mais confiantes em relação a nossa capacidade de solucionar o problema e minimiza nossa tendência a agir impulsivamente.

Devemos pensar em pelo menos cinco ideias diferentes de solução. Para isso, podemos usar a técnica de brainstorming.

O brainstorm estimula a flexibilidade cognitiva e a criatividade, melhorando a qualidade e a quantidade das soluções que geramos. Além disso, o brainstorm ajuda a lidar com reações emocionais negativas que ofuscam a nossa visão, nos deixando ver apenas algumas poucas opções. Existem três regras para um bom brainstorm, propostas por Arthur Nezu, Christine Nezu e Thomas D’Zurilla:

1. “Quantidade leva à qualidade”: Quanto mais ideias você pensar, maiores serão as suas chances de ter ideias realmente boas.

2. “Quem julga não ajuda”: Tentar avaliar os prós e contras de cada ideia, enquanto elas estão sendo geradas, inibe sua capacidade de ser realmente criativo.

3. “Variação traz solução”: Tente pensar na maior variedade de ideias possível, quanto mais diferentes umas das outras melhor

 

Texto da The School of Life

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By The School of Life

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